sábado, 29 de maio de 2010

Edir Macedo O Bispo - A História Revelada de Edir Macedo


Escrever a biografia autorizada do bispo Edir Macedo foi um desafio que aceitamos com um misto de entusiasmo e preocupação. Entusiasmo por saber que estávamos diante daqueles momentos em que a vida reserva uma única chance.

Quando reserva. E preocupação pelo peso do que nos foi proposto: contar a vida do homem que criou a Igreja Universal do Reino de Deus, liderou um processo de crescimento religioso sem paralelo na história do Brasil e construiu um império de comunicação.

Por tudo isso, e também pelas características de uma personalidade ca¬rismática, arrojada e corajosa, Edir Macedo fez amigos e inimigos. É amado e odiado. Reverenciado e criticado. Tudo em grandes proporções. Um livro sobre o dono desse histórico certamente vai gerar polêmica.

Provocar reações exasperadas. Mas a polêmica em si não nos incomodava. O que nos incomodava era a possibilidade de não traduzirmos com justiça a dimensão real do biografado. Tanto para os que o exaltam quanto para os que o detratam.

Mais que um pregador, Edir Macedo é o retrato bem-acabado do que chamamos de líder. Foi assim, rompendo desde cedo com a perspectiva de uma vida decente mas comum, que ele se firmou como alguém que não estava aqui para ser coadjuvante. Alguém que não se acomoda. O bispo, como hoje é reconhecido, fez dessa inquietude um modo de vida. Ainda pastor, surpreendia pela vasta cabeleira e pelo gestual, a ponto de ser chamado de "pastor bossa-nova". Surpreendia, sobretudo, pelo discurso.

A "teologia da prosperidade", pregada por ele, foi um divisor de águas na história recente dos movimentos neopentecostais no país. É bom lembrar que naquela época, final dos anos 1970, os "crentes", como eram popularmente conhecidos os evangélicos, nem de longe tinham a importância que têm hoje na sociedade brasileira.

Não é gratuito afirmar que as multidões extraordinárias reunidas pela Igreja Universal em seus encontros foram o sinal para que os evangélicos começassem a ser mais respeitados. Em razão da "teologia da prosperidade", Edir Macedo foi agredido, chamado de charlatão e preso.

A seus detratores, sempre respondeu com a força da sua obra. Uma obra que cresceu tanto que assusta aos que se dispõem a tentar entendê-la.

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